Fecho o meu olhar em ti, cerco-te sem te aperceberes . Penso no que dizer mas nada surge, não consigo dizer nada e um silêncio bruto se instala em volta de nós. Gostava de te tocar mas não posso, gostava de te beijar mas o tempo de te beijar já passou. Crio uma conversa para apagar o desejo mas o desejo não se apaga. Páro e tudo pára. Concentro-me no nada...
Por momentos, ausento-me da sala, apenas a minha mente se ausenta. Volto ao passado, no mesmo local, ocasião semelhante, onde eu e tu jantavamos calmamente. Tudo era diferente, tudo era belo. Lembro-me o quanto sorrias para mim, já não sorris mais com a mesma convincção. Lembro-me do teu entusiasmo, do teu carinho, agora tudo se foi. Já não sei o que fazes aqui a meu lado se eu não vivo mais em ti. Sou apenas um resto do passado que teima em queimar o teu tempo, que teima em atrapalhar-te o presente e que consome um pouco apenas do teu futuro. Pouco resta nestes dias. O que resta? Talvez reste apenas um resto de silêncio.
Interrompes o silêncio, falas mas o meu mundo já se fechou, já mais nada perco. Sais, eu não te impeço. Tudo se desfaz sem brinlhantismo nem romantismo. Sais de forma simples, como se nada fosse. Eu deixo-me ficar...
O que perdi foi o silêncio, pouco mais podia perder...
Por momentos, ausento-me da sala, apenas a minha mente se ausenta. Volto ao passado, no mesmo local, ocasião semelhante, onde eu e tu jantavamos calmamente. Tudo era diferente, tudo era belo. Lembro-me o quanto sorrias para mim, já não sorris mais com a mesma convincção. Lembro-me do teu entusiasmo, do teu carinho, agora tudo se foi. Já não sei o que fazes aqui a meu lado se eu não vivo mais em ti. Sou apenas um resto do passado que teima em queimar o teu tempo, que teima em atrapalhar-te o presente e que consome um pouco apenas do teu futuro. Pouco resta nestes dias. O que resta? Talvez reste apenas um resto de silêncio.
Interrompes o silêncio, falas mas o meu mundo já se fechou, já mais nada perco. Sais, eu não te impeço. Tudo se desfaz sem brinlhantismo nem romantismo. Sais de forma simples, como se nada fosse. Eu deixo-me ficar...
O que perdi foi o silêncio, pouco mais podia perder...