Tornou-se curto este silêncio do vazio, é demasiado pequeno no meio da cidade que nos abafa sem nunca cessar. Longe vão os tempos em que viviamos livres num verde longo, na noite sempre negra e no silêncio que se fazia sempre sentir. Hoje nada é como era mas nem tudo é mau. Continuamos rodeados de luz, imagens, música, vozes, cheiros, embora esta luz seja negra, as imagens pixelizadas, a música metálica, as vozes roucas e os cheiros mais intensos. No fundo o que importa é que continuamos vivos e livres... O tempo e espaço são ambos diferentes mas a vontade de viver é sempre a mesma e com essa vontade sorrisos vêm e algo novo se descobre sempre.
Para aqueles que temem o barulho da cidade porque estão demasiado agarrados ao silêncio do campo digo-vos em voz alta: "Não temam, a cidade tem sempre o seu silêncio e a sua própria beleza".
Não tenho medo do que me agarra. Pode não haver espaço neste lugar mas sempre que o meu coração acelerar eu saio ao mundo e vivo o que tenho que viver...
Para aqueles que temem o barulho da cidade porque estão demasiado agarrados ao silêncio do campo digo-vos em voz alta: "Não temam, a cidade tem sempre o seu silêncio e a sua própria beleza".
Não tenho medo do que me agarra. Pode não haver espaço neste lugar mas sempre que o meu coração acelerar eu saio ao mundo e vivo o que tenho que viver...
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