Para lá dos teus olhos o teu corpo explode de ansiadade...
O toque nunca mais chega e quando surge é curto e frio. O teu coração não reage, nada te empurra na direcção do toque, não é o toque que desejavas receber. Tudo e todos ficam para trás e com o tempo o frio apodera-se de ti e o teu olhar morre nele mesmo. Dás contigo vezes sem conta olhando o vazio, tempo demais olhando o longo e morto vazio, e quando não sentes o vazio sentes as memórias que não queres recordar. Teimam em resistir e pensas nunca conseguir esquecer mas ainda não é tempo de esqueçer, ainda é tempo de recordar. Mas não me recordes, recorda a dor que te causei e assim ficarás livre do meu mundo.
No meio da noite, no meio da tua ausência, da minha ausência, as recordações gelam o teu mundo inacabado e acabas sempre chorando, sempre sozinha, sempre perdida em sonhos vazios... Assim, esqueçe o meu toque, o meu cheiro, as minhas palavras... É só silêncio que resta...
Eu sei que é difícil dizeres adeus quando queres ficar ou sorrir quando queres chorar, eu sei que é difícil esqueceres quando queres amar mas a brutalidade da minha ausência não pode passar imune. Fecha os olhos, respira fundo, e foge...
Não esperes por mim, eu não voltarei porque vivo agora no meu próprio mundo, na minha própria culpa...
A brutalidade daquilo que digo só pode ser entendido assim que entenderes o tamanho da culpa que sinto por ter-te feito sofrer... Não merecias...
O toque nunca mais chega e quando surge é curto e frio. O teu coração não reage, nada te empurra na direcção do toque, não é o toque que desejavas receber. Tudo e todos ficam para trás e com o tempo o frio apodera-se de ti e o teu olhar morre nele mesmo. Dás contigo vezes sem conta olhando o vazio, tempo demais olhando o longo e morto vazio, e quando não sentes o vazio sentes as memórias que não queres recordar. Teimam em resistir e pensas nunca conseguir esquecer mas ainda não é tempo de esqueçer, ainda é tempo de recordar. Mas não me recordes, recorda a dor que te causei e assim ficarás livre do meu mundo.
No meio da noite, no meio da tua ausência, da minha ausência, as recordações gelam o teu mundo inacabado e acabas sempre chorando, sempre sozinha, sempre perdida em sonhos vazios... Assim, esqueçe o meu toque, o meu cheiro, as minhas palavras... É só silêncio que resta...
Eu sei que é difícil dizeres adeus quando queres ficar ou sorrir quando queres chorar, eu sei que é difícil esqueceres quando queres amar mas a brutalidade da minha ausência não pode passar imune. Fecha os olhos, respira fundo, e foge...
Não esperes por mim, eu não voltarei porque vivo agora no meu próprio mundo, na minha própria culpa...
A brutalidade daquilo que digo só pode ser entendido assim que entenderes o tamanho da culpa que sinto por ter-te feito sofrer... Não merecias...
2 comentários:
Para "ti" que sem culpa sofreste com a minha angústia...
Enviar um comentário